ANGELA CADA VEZ MELHOR

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Sou psicóloga há 34 anos ,nas áreas de RH, Psicoterapia e Regressão. Também sou professora . Sou questionadora... inquieta... um vulcão (às vezes adormecido)... sujeita a chuvas e trovoadas . Busco,incessantemente, continuar voando porém com os pés no chão..... O que mais amo fazer e faço com muito prazer é VIVER!!!!! Estou agora incrementando meus dons artísticos e criando muita coisa linda!!! Vendo tudo!!!!! Se quiser saber mais... é só perguntar!

terça-feira, 23 de setembro de 2014

A carta sete de copas

 
Relacionado ao elemento água, ligado ao campo emocional, o Sete de Copas nos ensina a importância de saber reconhecer suas reais necessidades. O filósofo Schopenhauer dizia que a diferença entre os humanos e os animais é que os seres humanos são cheios de desejos, não de necessidades. Faz todo sentido. Pare por um minuto e escreva uma lista das coisas que você tem buscado nos últimos anos e, se fizer uma análise realista, perceberá que boa parte de suas aspirações não são de verdadeira necessidade, são apenas uma camada superficial daquilo que você realmente quer. Você pode até se dar conta de que vários itens da lista se referem ao mesmo tema central: busca de amor, busca de aceitação, perdão, autoestima, etc.
O Sete de Copas nos relembra que é preciso saber ouvir o coração para reconhecermos o que realmente precisamos. Ali, ainda reside a criança que fomos um dia, mais próximos de nossa essência e com necessidades mais reais, que muitas vezes vão sendo negadas ao longo de nosso crescimento. Logo cedo, as projeções e expectativas dos pais sobre os filhos vão transmitindo mensagens codificadas de um molde daquilo que deveríamos ser, segundo os valores sociais da época. Por mais que racionalizemos afirmando que nossos pais nos deram total liberdade para sermos o que quisermos, ainda há a escola, os amiguinhos, a mídia, as religiões, etc. Aceitamos a programação, pois quando criança, não temos muita saída. Com o passar do tempo, aprendemos a atuar sob mecanismos que suprimem facilmente nossas necessidades básicas de afeto e aceitação. Substituímos por desejos de consumo: consumimos produtos, amigos, posições sociais, sexo, entretenimento, casamento, animais de estimação, cargos empresariais, consumimos até espiritualidade! Tudo se torna algo a alcançar, algo que se busca. Quando eu fizer o curso tal, quando eu trocar o carro, quando eu me formar, quando tivermos nossos filhos, quando fulano parar de me ferir, quando eu tiver um quintal maior... Quando? O quê?
O que você precisa de verdade? Reflita.
Separe o joio do trigo, peneire, retire o ruído. O que sobra é muito simples, é ouro e melodia. Você perceberá que este tempo todo sempre esteve buscando a si mesmo.
Agora que tudo fez sentido, a questão então é: você sabe viver sem seus pequenos desejos?

Cristina