ANGELA CADA VEZ MELHOR

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Sou psicóloga há 34 anos ,nas áreas de RH, Psicoterapia e Regressão. Também sou professora . Sou questionadora... inquieta... um vulcão (às vezes adormecido)... sujeita a chuvas e trovoadas . Busco,incessantemente, continuar voando porém com os pés no chão..... O que mais amo fazer e faço com muito prazer é VIVER!!!!! Estou agora incrementando meus dons artísticos e criando muita coisa linda!!! Vendo tudo!!!!! Se quiser saber mais... é só perguntar!

domingo, 6 de setembro de 2015

As Árvores da vida

                                                                                                                               
O Conhecimento Iniciático sempre se utilizou de imagens específicas para representar o Cosmos, o universo, a vida espiritual e suas múltiplas formas de manifestação, Evolução e Involução. De acordo com os postulados da psicologia interior, essas realidades eram representadas em linguagem simbólica, parabólica e/ou metafórica. Temos símbolos universalmente aceitos por todas as culturas e pensamentos, como as Montanhas, os Templos, as Espadas e os Cálices e temos também as árvores sagradas.
A Árvore Misteriosa, situada no centro do paraíso, é um símbolo encontrado em todas as culturas espirituais representando a estrutura do universo. Normalmente seus galhos tocam os confins do Infinito e suas múltiplas dimensões, e seus frutos representam os atributos positivos do Eterno.
Sem exceção, a Árvore Sagrada fez parte das tradições genesíacas de povos, tais como os maias, astecas e incas, os egípcios, os cabalistas hebreus, persas, druidas, povos nórdicos, chineses, japoneses, coreanos, maoris, nativos africanos etc. Vejamos alguns exemplos como ilustração.

A Árvore Bodhi

É universalmente reconhecida a imagem do Buda Sakiamuni recebendo sua iluminação, após 49 dias de meditação profunda, sentado sob a árvore bodhi, normalmente representada como uma figueira da índia (na verdade, um trabalho profundo de iluminação dos 49 níveis de sua mente pela energia sagrada da kundalini, simbolizada pela Árvore do Bem e do Mal. Na Bíblia, lê-se: “Comereis dos frutos de todas as árvores, menos da árvore do Bem e do Mal”, ou seja, não usar a energia sexual animalescamente, mas magicamente).
Daí essa portentosa árvore ser considerada na Ásia como a Árvore da Vida. Afirmam as tradições budistas que a árvore sagrada protegia o Buda das investidas do demônio Marah; ela o protegia envolvendo o Iluminado com seus galhos.

A Árvore Escandinava

A versão nórdica da árvore da vida está bem detalhada nos Eddas, a bíblia escandinava, na verdade uma coletânea de contos de fundo esotérico. Chamada de Yggdrasil, essa árvore representava o deus Ygg (ou Odin) e era um gigantesco Freixo situado no cimo de uma montanha. Yggdrasil que servia de abrigo para as reuniões e concílios dos deuses e seus galhos ultrapassavam os limites dos céus.
Quatro cervos (os Devarajas) se alimentavam de seus brotos, em seu topo vivia uma majestosa águia (o Espírito) e em suas raízes se encontrava a poderosa serpente Nidhugg (a Kundalini a ser desperta). Essa árvore sagrada era eterna porque estendia suas três raízes(as forças primárias) até duas fontes: a da primavera e a da sabedoria, guardadas pelo lobo Fenris (a Lei) e pelo gigante de gelo Mimir (as forças instintivas da natureza). O Yggdrasil é a única potência capaz de levar os “mortos na batalha” para o Valhalla (o Paraíso) e de impedir o fim do mundo, dos Deuses e dos homens (esse Fim do Mundo, entre os nórdicos, chama-se Ragnar

A Árvore Cabalística

Os místicos judeus, ou cabalistas, primeiro criaram um Jardim repleto de árvores frutíferas; em seguida, estabeleceram duas delas(a árvore da ciência e a árvore do Bem e do Mal) no meio do Éden e as transformaram no centro de todo o drama da humanidade.
A Árvore Sefirótica, ou Cabalística, é um desenho mágico-filosófico que representa a Adão Kadmon, ou Homem Cósmico, Deus, e às muitas dimensões onde Ele se manifesta e trabalha. Na verdade é uma tentativa de esquematizar de forma diagramática as forças universais. A Árvore Sefirótica possui dez galhos, ou Emanações divinas, que seriam os dez mundos ou Dimensões.
Podemos notar a relação entre cada uma dessas Séfiras e as diversas Ordens de seres espirituais que se manifestam no Universo.
Cada Ordem possui seus atributos, seus poderes, suas virtudes. Conhecendo os mantras e exercícios para se entrar em contato com essas dimensões, temos a possibilidade de manipular os atributos dos Seres daqueles mesmos planos. Parafraseando o grande Hermes: “O que está em cima é como o que está embaixo e o que está fora é como o que está dentro(e vice-versa)”, descobriremos o motivo de se estudar o Diagrama Sefirótico. As potências divinas, angélicas e elementais, quando invocadas, fazem vibrar nossos diversos corpos interiores, e as virtudes e poderes desses Deuses sefiróticos se farão sentir nos átomos anímicos.
As três primeiras Emanações (Kether, Chokmah e Binah) são batizadas com o nome de Coroa Sefirótica, ou Triângulo Divino, e representam a chamada Santíssima Trindade de todas as religiões solares. São as três forças primárias organizativas de tudo o que é e o que será. A partir daí, temos as sete Séfiras, que vêm a ser os sete mundos, ou planos. Vêm a ser os sete corpos de nossa constituição interna, como já estudamos anteriormente, ou seja, de Chesed a Yesod, temos nossos corpos internos e Malkuth (o Reino) vem a ser nosso corpo físico.

Texto extraído do original do link: 
http://www.gnosisonline.org/magia-elemental/magia-elemental-nas-religioes/



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