
Estamos falando de felicidade! Não de uma ALEGRIA qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. Ela é muito recatada. Não fica ali, posando para foto, sabe? Mas um Manual de Reconhecimento da Felicidade diria mais ou menos ...o seguinte: Ela é mansa. Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. Quando chega, ocupa um espaço danado. Apesar disso, você quase não repara que ela está ali. Se chamar a atenção, não é ela. É euforia. Alegria. A licenciosidade de uma noite de Carnaval. Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade. A dita cuja é discreta. Discretíssima. E muito tranquila. Ela te faz dormir melhor.
Vou te contar uma coisa: a felicidade é inimiga da
ansiedade. As duas não podem nem se ver. Essa é a melhor pista para o seu
Manual de Reconhecimento da Felicidade. Se você se apaixonou e está naquela
fase de pura ansiedade, mesmo que esteja superfeliz, não é felicidade. É
excitação. Paixonite. Quando a ansiedade for embora, pode ser que a felicidade
chegue. Mas ninguém garante. Nos últimos tempos, dei para fazer uma lista de momentos felizes. E aqui
é importante deixar claro que esses momentos devem durar um certo período de
tempo. Um episódio isolado feliz –
não significa felicidade. A felicidade, quando vem, não vem de passagem. Não
dura para sempre, mas dura um tempinho. Gosta de uma certa estabilidade, a
danada! O problema é saber que ela está ali na hora em que ela está ali."
Lembre-se:
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