ANGELA CADA VEZ MELHOR

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Sou psicóloga há 34 anos ,nas áreas de RH, Psicoterapia e Regressão. Também sou professora . Sou questionadora... inquieta... um vulcão (às vezes adormecido)... sujeita a chuvas e trovoadas . Busco,incessantemente, continuar voando porém com os pés no chão..... O que mais amo fazer e faço com muito prazer é VIVER!!!!! Estou agora incrementando meus dons artísticos e criando muita coisa linda!!! Vendo tudo!!!!! Se quiser saber mais... é só perguntar!

domingo, 12 de julho de 2015

VÍCIO..

.Vale refletir....é/pode ser  uma hipótese..
__Podemos também pensar que a falta seja outra... pontual... de cada um... 
Torna-se viciado aquele a quem falta algo. Para ele, o vício é um substituto.
Como curamos um vício em nós? Reencontrando aquilo que nos falta.
Quem ou o que falta no caso de um vício? Geralmente é o "Pai". Ninguém é capaz de sentir-se inteiro e completo sem seu "pai".
Sendo assim, o vício é ânsia de reencontrar o que foi perdido e, com a sua ajuda, sentir-se são e restabelecido. Contudo, por ser apenas um substituto, o vício não é capaz de satisfazer essa necessidade. Por isso prossegue. Prossegue sem o pai.
Como podemos ajudar um viciado? Como ele pode ajudar a si próprio?
Ele leva aquilo que foi perdido para dentro do vício, dessa forma tornando-o supérfluo.
O vício mais difundido em nosso tempo e em muitos países é o fumo. Nem mesmo o fato de estar escrito "Fumar mata" nos maços de cigarro assusta a maioria das pessoas. Para elas ainda mais mortal é o sentimento de que algo lhes falta em seu mais profundo interior.
Como é possível para um fumante levar o pai que lhe falta para dentro do vício?
Primeiramente, o que o ajuda é fumar com prazer, pois seu ato de fumar o conscientiza do quanto sente falta de algo. Quando deseja ou precisa fumar, sente o quanto lhe faz falta, por exemplo, seu pai. Então traga a fumaça profundamente em seus pulmões, olhando para seu pai, dizendo-lhe internamente: "Tomo você em minha vida e em meu coração." E fuma até sentir seu pai dentro de si.
Algo similar vale para o álcool. Aquele que se tornou doente devido a esse vício brinda com o pai antes de beber. Então bebe lenta e profundamente, sorvendo seu pai, a cada gole até sentir-se preenchido por ele e vivenciá-lo completamente.
E as mães? Como elas ajudam seus filhos viciados? Elas reconhecem que, para seus filhos, são apenas uma metade, e nunca a totalidade. Ao invés de manter os filhos longe do pai, os guiam com amor até ele.
Esse movimento começa quando verem e amarem em seus filhos, também o pai deles, recordando o tempo feliz em que se sentia, em unidade com ele em todos os aspectos. Dessa forma, reconhecem seu anseio por ele e se tornam um com ele novamente - e saudáveis.
Bert Hellinger - A Cura Ed. Atman.

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