Muitas
pessoas costumam dizer que o ego alimenta o orgulho e o espírito alimenta a
dignidade. De qualquer forma, estas duas dimensões psicológicas são duas
habitantes cotidianas das complexas ilhas de relacionamentos amorosos, que às
vezes costumam ser confundidas.
O
orgulho, por exemplo, é um inimigo bem conhecido que costuma ser associado
ao amor próprio. No entanto, ele vai um passo além, pois o orgulho é um
arquiteto especializado em levantar muros e cercas nos nossos relacionamentos,
em decorar cada detalhe com arrogância e em encontrar o vitimismo em cada
palavra. Apesar de todos estes atos destrutivos, o que realmente está mascarado
é uma baixa autoestima.
Enquanto
isso, a dignidade é justamente o contrário. Ela age o tempo todo a ouvir a voz
do nosso “eu” para fortalecer o ser humano mais belo, o respeito por nós
mesmos sem esquecer o respeito pelos outros. Aqui o conceito do amor
próprio adquire o seu pleno significado, pois se alimenta dele para se proteger
sem prejudicar os outros: sem causar efeitos “colaterais”, mas validando
em todos os momentos a própria autoestima.
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