ANGELA CADA VEZ MELHOR

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Sou psicóloga há 34 anos ,nas áreas de RH, Psicoterapia e Regressão. Também sou professora . Sou questionadora... inquieta... um vulcão (às vezes adormecido)... sujeita a chuvas e trovoadas . Busco,incessantemente, continuar voando porém com os pés no chão..... O que mais amo fazer e faço com muito prazer é VIVER!!!!! Estou agora incrementando meus dons artísticos e criando muita coisa linda!!! Vendo tudo!!!!! Se quiser saber mais... é só perguntar!

terça-feira, 29 de julho de 2008

Pipoca ou piruá?

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Que não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: A dor.
Pode ser fogo de fora: Perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: Pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento... Cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: Apagar o fogo!
Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente... pensa que sua hora chegou: Vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que esta sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.
No entanto, o destino delas é triste já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.
Extraído do livro "O amor que acende a lua" de Rubens Alves

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei esse texto!!!
E é isso mesmo! Devemos nos abrir para o mundo, para as coisas novas, pois só assim poderemos nos surpreender!
Mudanças nos causam certo receio, mas todas elas, por menores que sejam, nos trazem coisas novas, conhecimento e evolução.
Seu blog está CADA VEZ MELHOR!!!
Beijos,
Chéuri.